MP inicia formação de facilitadores de práticas circulares

Redator: Milena Miranda DRT Ba 2510

O Ministério Público estadual iniciou na manhã desta terça-feira, dia 12, uma formação de facilitadores de práticas ciruculares, que ocorrerá até o dia 22 de agosto, e terá encontros virtuais e presenciais. O objetivo é apresentar os círculos de construção de paz como contribuição na prevenção e enfrentamento às violências na escola. “É fundamental o trabalho com a Justiça Restaurativa, especialmente na área de educação. Buscamos a implantação de uma cultura de paz no MP em todas as áreas. Tenho uma preocupação especial com o bullying e cyberbullying e não tenho dúvida que, ao qualificarmos nossos membros e servidores por meio da parceria com o ‘Moinho de Paz’, estaremos contribuindo no enfrentamento desse desafio da violência no ambiente escolar”, destacou o procurador-geral de Justiça Pedro Maia. 

Ele dividiu a mesa de abertura virtual com os promotores de Justiça Márcio Fahel, coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf); e Adriano Marques, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Educação (Ceduc); e com o analista de pedagogia do Ceduc, José Sérgio Gomes da Silva. “Esse curso é uma iniciativa do MP, por meio do projeto ‘#Seja Brother’, com o instituto Moinho de Paz. A sociedade começa na escola e estou muito feliz com essa formação de replicadores de uma cultura de paz no ambiente escolar”, destacou o promotor de Justiça Adriano Marques. O projeto #SejaBrother visa prevenir e combater a prática do bullying nas escolas, através de atuação integrada de membros do MP das áreas de Educação e Infância em parceria com as redes de ensino e instituições privadas.  

As sócias fundadoras do Instituto Moinho de Paz, a doutora Isabel Maria Sampaio Lima e a mestra Ludmilla Khatarina Rocha Lima, explicaram como as práticas circulares podem promover a paz no ambiente escolar. “Quando falamos de Justiça Restaurativa não acreditamos que se trata de um método de resolução de conflitos como a conciliação. Trata-se de um trabalho que nos lembra que cada situação é diferente. Ao nos depararmos com os conflitos, vislumbramos uma possibilidade de diálogo com a Justiça Restaurativa e isso enseja dos facilitadores uma atenção e cuidado, além do desprendimento com o tempo e resultado”, afirmou a advogada Ludmilla Lima. A doutora Isabel Maria Sampaio destacou que o compromisso com a construção de paz e com a educação envolve o exercício da solidariedade, alteridade, conexão, participação, empatia, escuta, respeito e humanização, dentre outros valores. “Trata-se de uma estratégia relacional e uma oportunidade para enfrentar a violência no ambiente escolar”, afirmou. 

Atenção, jornalista! Cadastre-se nas nossas listas de transmissão por meio da nossa Sala de Imprensa e receba nossos releases.

Pular para o conteúdo