Promotores de Justiça Ariomar Figueiredo e Raimundo Moinhos são homenageados por atingir mil júris nas carreiras
Membros e servidores do Ministério Público da Bahia que se destacaram em 2024 foram premiados na manhã desta terça-feira, dia 17, durante a Semana do MP. Entre os agraciados, os promotores de Justiça que mais atuaram em sessões do júri na Bahia durante o ano. Nesta edição, a premiação ‘Destaques do Júri’ ganhou uma marca especial: passou a levar o nome de Humberto Araújo, em reverência ao procurador de Justiça, falecido em setembro último, que fez história enquanto promotor pelos plenários de todo o estado.
O procurador-geral de Justiça Pedro Maia ressaltou o papel essencial dos integrantes do MPBA no fortalecimento institucional, principalmente, na missão de defesa da vida. “O Tribunal do Júri é o cartão de visitas do MP. Esse ano fizemos uma homenagem especial a Humberto Araújo, um apaixonado pelo júri que, para além de sua experiência profissional, foi um grande marido e excelente pai”, afirmou. Na ocasião, os familiares do procurador de Justiça Humberto Araújo receberam uma placa do Ministério Público do Estado da Bahia em homenagem ao trabalho prestado por ele.
Os promotores de Justiça Ariomar Figueiredo e Raimundo Moinhos foram homenageados por atingirem a marca de mil sustentações em Tribunais de Júri ao longo de anos de atuação por diversas comarcas do interior e na capital. “Sou extremamente honrado em poder celebrar 32 anos de carreira no Ministério Público da Bahia. Completar mil júris é uma marca histórica na minha caminhada institucional. Atuar como promotor de Justiça no Tribunal do Júri é defender o direito à vida e dar voz à vítima sobrevivente, ou mesmo transformar o choro daqueles que perderam um ente querido, vítima de atroz violência, em um pedido de Justiça”, destacou Ariomar Figureiredo.
O promotor de Justiça Raimundo Moinhos ressaltou que os 28 anos de atuação no Tribunal do Júri traduz-se na palavra servir. “A luta incessante, destemida e sempre com coragem, na defesa da vida, da família enlutada e da existência roubada prematuramente por um homicida são as marcas indeléveis do promotor do Júri. Ser a voz da vítima quando não pode mais ser ouvida é uma missão que cobra muito, mas traz a honra de sermos o instrumento da busca pela justiça social. Trocaria os mais de mil plenários por apenas uma vida que fora arrebatada pelo homicida”, ressaltou.
O prêmio ‘Humberto Araújo – Destaques do Júri’ destacou dez promotores de Justiça. Na categoria maior número de júris foram homenageados os promotores de Justiça Darluse Ribeiro Sousa Magalhães e Giovana Souza Barbosa, que realizaram 47 sessões do júri cada uma; Davi Gallo, que realizou 61 sessões do júri; Carlos Alberto Gusmão, que atingiu a marca de 65 sessões; Ariomar Figueiredo que realizou 82 sessões; e em primeiro lugar, o promotor de Justiça Raimundo Moinhos, que pela terceira vez foi premiado pelo maior número de júris realizados no ano, alcançando a marca de 102 júris. Na categoria ‘Quantidade de designações atendidas’ foram prestigiados os promotores de Justiça Ariomar Figueiredo; Guilherme Abrante Cardoso de Moraes; Luís Eduardo Souza e Silva; Igor Clóvis Silva Miranda; Rodolfo de La Fuente; e Davi Gallo. A coordenadora do Núcleo do Júri, promotora de Justiça Mirella Brito, afirmou que a premiação representa ‘a dimensão do que é o nosso trabalho’. Ela complementou que, somente nos últimos três meses foram realizadas 500 sessões do júri em todo o estado.
Prêmio Executor Destaque
Um total de 31 membros, servidores e estagiários também foram homenageados pelo MPBA. O chefe do MP baiano parabenizou os vencedores, afirmando que o “reconhecimento é um reflexo do compromisso e engajamento dos servidores e membros”. Os premiados se destacaram com projetos reconhecidos por desenvolverem iniciativas alinhadas ao Plano Estratégico do MPBA, contribuindo significativamente para o fortalecimento da gestão pública e a modernização dos serviços ministeriais.
Entre os destaques, pelo reconhecimento de premiações nacionais ao longo do ano, estão o ‘Time Painel Social do OKR Voar’ e a ‘Ferramenta de Automação de Tarefas com Recurso de Inteligência Artificial (Fratria)’, o programa de ‘Fiscalização Preventiva Integrada (FPI)’ e ‘Transparência nos festejos juninos’, o ‘BI do Painel Analítico do Sistema Operacional e Semanas de Conciliação em Temas de Patrimônio Público’, o documentário ‘Não menos estimado, Dr. Brasil – um promotor negro no MP da Bahia; e os projetos ‘Tecendo o Amanhã’, Saúde Mental: Integração e Dignidade’, ‘Arboretum de Conservação e restauração da diversidade florestal’, e ‘Guia orientativo para elaboração/execução de Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou Alteradas (PRAD)’.
O objetivo do prêmio é valorizar os membros e servidores que implementaram projetos e iniciativas relevantes, alinhados às prioridades estratégicas do MPBA. Essa edição contemplou três categorias: Inovação, Gestão, e Sustentabilidade e Alcance Social. Na categoria de Inovação foram premiadas iniciativas que desenvolvam novas ferramentas, produtos ou metodologias que contribuam para a modernização dos serviços, criando soluções criativas para os desafios enfrentados pelo MPBA. Na categoria de Gestão foram reconhecidas as atuações que aprimoram processos organizacionais e decisões estratégicas, com foco na eficiência administrativa e no fortalecimento da governança. Já a categoria de Sustentabilidade e Alcance Social valorizou as ações voltadas ao desenvolvimento sustentável nas dimensões social, ambiental e organizacional.
‘Estagiartista’
Com o objetivo de valorizar talentos e incentivar a integração institucional, o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) do MPBA promoveu neste ano a primeira edição do concurso cultural “EstagiArtistas”. Voltado para os estagiários de ensino médio da instituição na capital e interior do estado, o concurso premiou as melhores obras literárias com o tema “18 anos da Lei Maria da Penha”. Iracema Vitória Rodrigues de Souza Brito, estagiária lotada na Secretaria Processual e Administrativa das Promotorias de Justiça de Proteção da Moralidade Administrativa e do Patrimônio Público da Capital, levou o primeiro lugar com a obra “Dezoito Anos de Esperança: A Luz da Lei Maria da Penha”.
Ao todo, 38 estagiários participaram do concurso com redações, poesias, contos, charges, quadrinhos e desenhos. A estagiária Maria Tereza Dutra Morais, lotada na Secretaria Processual de Camaçari, recebeu o segundo lugar pela obra “Amor Próprio”, e a estagiária Yasmin Nalanda Santos Oliveira, lotada na Unidade de Apoio Técnico-Administrativo do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Consumidor da Capital, ficou no terceiro lugar com a obra “Quando o amor se transforma em uma prisão, é possível encontrar a chave da liberdade?”.
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Crédito das fotos: Sérgio Figueiredo
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