AUDIOVISUAL
RACISMO E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
1. Material Audiovisual
MATERIAL 1
1 – O que é racismo estrutural?
Apresentação: Silvio Almeida
Fonte: TV Boitempo
Descrição: O filósofo do direito e presidente do Instituto Luiz Gama Silvio Almeida, autor de “Sartre: direito e política” (https://tinyurl.com/qnyhvf5) destrincha didaticamente o conceito de racismo estrutural neste depoimento colhido por Artur Renzo para a TV Boitempo. Silvio Almeida é o coordenador do dossiê especial sobre “Marxismo e a questão racial” da revista da Boitempo, a “Margem Esquerda”
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2 – Entenda o que é racismo estrutural
Apresentação: Maria Sylvia de Oliveira e Helena Teodoro
Fonte: Canal Preto
Descrição: O racismo no Brasil não é à toa. É estrutural. O Brasil foi o último país do continente americano a abolir a escravidão. Até 130 anos, os negros traficados eram mantidos em condições subumanas de trabalho, sem remuneração e debaixo de açoite.
Quando, no papel, a escravidão foi abolida, em 1888, nenhum direito foi garantido aos negros. Sem acesso à terra e a qualquer tipo de indenização ou reparo por tanto tempo de trabalho forçado, muitos permaneciam nas fazendas em que trabalhavam ou tinham como destino o trabalho pesado e informal. As condições subumanas não se extinguiram.
Maria Sylvia, presidente do portal Geledés, e Helena Teodoro, voluntária Instituto de Filosofia e Ciência Sociais – IFCS, explicam como o racismo se estruturou no Brasil, durante e após a escravidão, e como a imagem do negro foi associada à vadiagem, ao subalterno, ao sujo. Não à toa, as tarefas mais árduas, as piores remunerações e as formas mais cruéis de castigo ainda são reservadas aos pretos.
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3 – Diálogos Autocompositivos: mediação e negociação online pelo Ministério Público
Apresentação: Thula Pires
Fonte: Canal Curta!
Descrição: A Doutora Thula Pires fala sobre sua pesquisa e sobre as conquistas do movimento negro no Brasil.
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4 – Intolerância Religiosa – Sala Debate – Canal Futura
Apresentação: Muniz Sodré, Marluce Barros e Lusmarina Garcia
Fonte: Canal Futura
Descrição: O “Sala Debate” da terça-feira, dia 27 de maio, falou sobre uma realidade, que infelizmente ainda é bastante presente no Brasil: a intolerância religiosa. Definida como o desrespeito ao credo do próximo, através de atos ou palavras ofensivas às crenças alheias, a intolerância religiosa é mais comum contra as religiões afrodescendentes. A Constituição Federal de 1988 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos asseguram a liberdade religiosa e a igualdade de tratamento a todos perante a lei, independente de orientação religiosa. Durante o programa, foi debatido quais são as políticas públicas voltadas para a liberdade de credo, como os juízes têm interpretado a lei nos tribunais do país e outros diversos aspectos sobre o assunto.
Convidados do Estúdio:
– Muniz Sodré, professor de Comunicação, sociólogo e autor de algumas obras;
– Vanuce Barros, presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da OAB-RJ;
– Lusmarina Garcia, presidente do CONICRJ (conselho das Igrejas Cristãs do Estado do Rio de Janeiro).
Pela Internet:
– Flávia Pinto (Mãe Flávia)
Coordenadora do Mapeamento de Terreiros do RJ e Sacerdotisa de Umbanda da Casa do Perdão
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=9IQvxqvJzjM (Parte I)
https://www.youtube.com/watch?v=vOjlM_qkUvk (Parte II)
5 – Dudu e o lápis cor da pele
Tipo: Curtametragem
Descrição: Dudu é um garoto negro, inteligente e imaginativo, estudante de um colégio particular da classe média de São Paulo. Durante uma aula de educação artística, sua professora, Sônia, diz a ele que utilize o que ela chama de “lápis cor da pele” para pintar um desenho. A frase desperta em Dudu uma crise de identidade. Com toda a inocência de uma criança da sua idade, Dudu passa a carregar o lápis em questão consigo para encontrar alguém que possa sanar seus questionamentos. Sua mãe, Marta, logo percebe e resolve ir até a escola da criança tomar satisfações sobre o ocorrido. A professora justifica-se dizendo que falou de forma automática, sem pensar. No meio da discussão, Dudu foge, levando consigo seu “lápis cor da pele”. Sua mãe e sua professora passam a procurá-lo desesperadamente. Passa por diversos lugares da cidade até encontrar Madalena, uma antropóloga e curadora de arte. Madalena e Dudu criam uma empatia imediata e mútua e ela, através do seu conhecimento, mostra ao garoto o quanto a raça e a cultura negra são importantes. Madalena conta a Dudu que seu nome (Dúdú) em lorubá significa negro. Dudu identifica-se com as coisas que Madalena diz a ele e desenvolve um sentimento de orgulho por sua raça. Ele resolve que a partir daquele dia não quer que o chamem por seu nome – Eduardo – e sim por Dúdú.
FICHA TÉCNICA:
Produção: Cinema na Veia Produções – Take a Take Films; Diretor: Miguel Rodrigues; Roteirista: Cleber Marques; Produtor Executivo: Leandra Aiedo da Silva; Diretor de Produção: Miguel Rodrigues; Diretor de Fotografia: Marcelo Coutinho Câmera: William di Farias; Editor de Som: Miguel Matarazzo; Diretor de Arte: Carolina Gomes; Figurinista: Leandra Aiedo da Silva; Editor de Imagem: Miguel Rodrigues; Cenógrafo: Carolina Gomes; Música de: Armando Ferrante – Nome Artístico: Armandinho Ferrante
ATORES: CLAUDIANE CARVALHO: Sônia; NELLY TRINDADE: Madalena; LUCIO CORREIA: Dúdú ; NARUNA COSTA: Marta
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6 – Intolerância Religiosa
Tipo: Documentário
Descrição: Documentário produzido por alunos do Senac Lapa debate intolerância religiosa no Brasil.
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7 – 6ª Edição do Seminário Biopolíticas e Mulheres Negras
Objetivos: Fórum de Discussão integrado por mulheres negras de diversas áreas do conhecimento para avaliar questões raciais e de gênero, visibilizando as pautas das mulheres negras.
Data: 28 de julho de 2022
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