Semana do MP 2023: palestras destacam importância da priorização e do planejamento para o alcance de resultados efetivos

Redator: Maiama Cardoso MTb/BA – 2335

A importância do estabelecimento de prioridades, planejamento de ações e do foco para otimização de atividades e obtenção de resultados efetivos foi ressaltada hoje, dia 14, durante palestras realizadas na ‘Semana do MP 2023’. Abordando, respectivamente, os temas ‘Gestão do tempo e o Ministério Público resolutivo’ e ‘OKRs e liderança inovadora ao alcance de todos’, o promotor de Justiça do MP Paraná Murilo Cezar Silva e o especialista em inteligência comportamental Marcos Barros ressaltaram também a relevância da identificação do propósito diante das ações cotidianas. As palestras foram prestigiadas pela procuradora-geral de Justiça Norma Cavalcanti; secretário-geral e promotor de Justiça Alexandre Cruz; e pelo coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), promotor de Justiça Tiago Quadros.

Ao falar sobre resolutividade, Murilo Cezar Silva destacou como fundamental fazer a gestão do tempo. “Vivemos em uma realidade na qual parece haver uma obrigação de tentar ser multitarefas, dando conta de diversas coisas ao mesmo tempo, mas isso não é possível”, disse ele, frisando que é preciso gerir o tempo. “O cérebro não consegue focar em duas coisas simultaneamente e encontra como saída desfocar da tarefa mais complexa”, explicou, afirmando que essa sobrecarga prejudica os sonhados resultados. Ainda segundo ele, a falta de propósito e as redes sociais são outros vilões da gestão do tempo.

O promotor de Justiça acredita que organizar a dinâmica de uso de ferramentas de gestão do tempo é fundamental para, de fato, ser produtivo. Para ser resolutivo em uma instituição que precisa dar conta de mais de 20 atribuições, como o MP, é preciso fazer essa gestão, disse ele, afirmando que o planejamento é a base da execução de ações que pretendem ser efetivas, mas que a rotina precisa estar direcionada a isso. A promotora de Justiça Rocío Matos lembrou que aprender a gerir o tempo com o volume de demandas que chegam diariamente à Instituição e tiram o foco dos seus integrantes é um grande desafio. Ela foi debatedora da mesa juntamente com a promotora de Justiça Karinny Peixoto, coordenadora do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (Nupia), que ressaltou que o engajamento de cada integrante da Instituição tem que morar na missão do MP para gerar aos cidadãos os resultados necessários às suas demandas.

Ao abordar o tema ‘OKRs e liderança inovadora ao alcance de todos’, Marcos Barros destacou que as Objectives and Key Results (OKR) ajudam na conquista de objetivos porque apontam para onde queremos chegar. De acordo com ele, o papel do líder neste cenário é direcionar a si e aos demais para o alcance do objetivo traçado. A liderança inovadora inclui a auto liderança, registrou o palestrante, complementando que o desafio para liderar a nossa própria vida e a dos outros são os valores conflitantes da nossa mente. Valores de cunho mais emocional conflitam com os racionais e as OKRs podem ser usadas para reduzir esse conflitos, afirmou o professor, ressaltando a importância da priorização de metas, estabelecimento de estratégias e constante monitoramento para o alcance dos objetivos.

As promotoras de Justiça Janina Schuenck e Patrícia Medrado foram as debatedoras do painel e falaram sobre a relevância da identificação do propósito para uma atuação mais engajada e de resultados mais efetivos. Assessora especial da PGJ, Janina Schuenck assinalou que é preciso encontrarmos o propósito para entendermos o sentido das coisas e, assim, agirmos como protagonistas das nossas vidas sem apenas seguir o que está posto ou dado. “Se conseguirmos entender o propósito, faremos uma melhor gestão do tempo, melhoraremos as nossas ações e seremos mais eficazes, encontrando ainda a satisfação”, concluiu ela. Patrícia Medrado, que é coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (Cesau), lembrou que é preciso sair da zona de conforto, desafiar-se e ser mais criativo para gerar novos movimentos e resultados. Isso, complementou ela, atentos ao fato de “não somos ilha de atuação isolada dentro de um organismo”. É preciso haver comunicação entre as pessoas e os órgãos para uma atuação transversal, que perceba o cidadão de forma integrada, disse a promotora de Justiça.

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